Nova Direita quer debates partidários sorteados como no futebol

O partido Nova Direita (ND), fundado e liderado por Ossanda Líber, contestou junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE), a metodologia para a distribuição dos debates partidários televisivos, ao verificar que “no canal público pago por todos”, haverá lugar para dois debates, um a 20 de fevereiro, para os partidos sem assento parlamentar,  e outro a 23 de fevereiro, para os partidos com assento parlamentar, opção que o Partido classifica como “antidemocrática.”

Sustentando que, se em relação à SIC e à TVI nada há a obstar, dado que são canais privados com critérios subordinados às respetivas linhas editoriais, já em relação à RTP, canal público obrigado a equidade, o Partido Nova Direita contesta firmemente a decisão tomada, considerando que ” vai mesmo contra o espírito da lei”.

O Partido, recentemente reconhecido pelo Tribunal Constitucional, considera que “todas as formações partidárias partem em situação rigorosamente igual face aos eleitores, num ‘reiniciar’ que irá definir o futuro político nacional, sem que nada garanta, hoje, que os partidos com assento parlamentar o continuem a ser na próxima legislatura e vice-versa.”

Ao permitir que a divisão em debates eleitorais se faça entre partidos com assento parlamentar e em partidos sem assento parlamentar, como se fossem forças políticas de 1.ª e 2.ª divisão, para o Nova Direita, “a RTP privilegia uns em detrimento de outros, sem que formalmente nada o justifique, e não contribui, enquanto canal de todos, para o reforço da democracia.”

O Nova Direita afirma que a solução passa por sortear os debates, tal como se faz nas competições de futebol.

Fonte: Rádio Marinhais

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