Ossanda Liber promete que Nova Direita lutará contra “partidos mais esquerdistas que os socialistas”

Entrega de assinaturas no Tribunal Constitucional para formalizar partido serviu à ex-candidata à Câmara de Lisboa para apresentar prioridades. “Somos todos Portugal”, disse, apelando à participação dos portugueses “oriundos de outras geografias” e das mulheres.

Ossanda Liber promete que Nova Direita lutará contra “partidos mais esquerdistas que os socialistas”

Entrega de assinaturas no Tribunal Constitucional para formalizar partido serviu à ex-candidata à Câmara de Lisboa para apresentar prioridades. “Somos todos Portugal”, disse, apelando à participação dos portugueses “oriundos de outras geografias” e das mulheres.

A ex-candidata independente à Câmara de Lisboa Ossanda Liber afirmou nesta quarta-feira, ao entregar no Tribunal Constitucional as assinaturas necessárias para a formalização do partido Nova Direita, que irá fazer renascer uma direita “forte, pragmática, responsável e respeitável”.

“Há muito que a direita está desestruturada, desorganizada, pouco ou nada fiel aos seus princípios, e, infelizmente, mais interessada nos soundbites, no populismo, na reacção, muito mais do que na acção, e por esse caminho parece-nos que tão cedo não irá merecer a confiança dos portugueses para nos governar”, disse a dirigente política, criticando “partidos que ora são mais esquerdistas do que os socialistas, ora mais troikistas do que a troika”.

Ossanda Liber também deixou claro que não foi por acaso que escolheu 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, para dar início ao processo de formalização. “Uma das linhas de força importantes deste novo partido, liderado por uma mulher, é precisamente o reforço da posição da mulher na sociedade e na gestão dos nossos destinos colectivos”, disse a dirigente, ressalvando que isso não acontecerá “porque as quotas obrigam, mas porque se lhes reconhece mérito, vontade e força para fazer acontecer”.

Tendo nascido em Angola e contando igualmente com nacionalidade francesa, a líder do Nova Direita considerou também que se trata “de um dia marcante para os portugueses oriundos de outras geografias do mundo, mas também para aqueles que, sendo de cá, residem hoje fora do país e que amam e respeitam Portugal, com tudo o que este país incrível representa”. E a ex-cabeça-de-lista do Aliança pelo círculo da Emigração na Europa, nas legislativas de 2022, lamentou que uns e outros se privem de “participar de forma activa nos seus destinos e na forma como são governados”.

“A todos estes quero dizer que não há nada que vos impeça de abraçar a causa portuguesa, que é nossa, mas também vossa. Somos todos Portugal”, acrescentou Ossanda Liber, numa alusão à sua candidatura independente à Câmara de Lisboa, à frente do movimento Somos Todos Lisboa.

Crise demográfica no topo das prioridades

Emtre as ideias que o seu partido defende, Ossanda Liber destacou estratégias de curto, médio e longo-prazo que “este país estime e trate bem os seus cidadãos, para que a prosperidade regresse aos nossos lares, de forma sustentável e duradoura”, para que possam nascer mais portugueses e “se resolva esta tremenda crise demográfica, em que a cada ano que passa somos menos, mais velhos e mais vulneráveis”.

Mas também foi enunciada a necessidade de reduzir “esta autêntica sangria”, patente na forma como “boa parte dos melhores e mais bem preparados” optam pela emigração, sem que regressem “em grande parte dos casos”. Para isso, a líder do Nova Direita disse ser necessário que termine a “tentativa absurda de querer nivelar-nos a todos por baixo”, referindo-se ao que descreveu como a punição do Estado a “quem se destaca, quem tem sucesso, quem arrisca e vence”.

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