Tribunal Constitucional aceitou esta terça-feira o pedido de inscrição do partido liderado por Ossanda Liber.
O partido Nova Direita pode concorrer às próximas eleições legislativas previstas para dia 10 de março. O Tribunal Constitucional aceitou esta terça-feira o pedido de inscrição do partido liderado por Ossanda Liber.
O Constitucional indeferiu, num acórdão datado de 13 de dezembro, o terceiro pedido de inscrição do movimento Nova Direita como partido político. Os problemas surgiram, numa primeira fase, devido a assinaturas inválidas e, mais recentemente, por considerar que os estatutos não cumpriam os requisitos legais.
Depois de o partido apresentar um novo projeto de estatutos, o Tribunal Constitucional, “verificada a legalidade” dos estatutos, decidiu, num acórdão a que o NOVO teve acesso, “deferir o pedido de inscrição”.
Ossanda Liber disse ao NOVO, na edição do último sábado, que o objetivo, nas eleições legislativas antecipadas, passa por ter um “resultado suficientemente expressivo” para ser tido em conta numa solução governativa após as legislativas antecipadas. “O desafio principal é conseguir garantir que a direita tenha votos suficientes para governar”, disse a fundadora da Nova Direita, apostando em conquistar os eleitores que têm “receio das atitudes mais extremistas do Chega” ou que não se reveem na “falta de coragem que tem sido manifestada pelo PSD”.
Ossanda Liber irá encabeçar a lista por Lisboa. Paulo Freitas do Amaral, antigo militante do CDS, será o número dois e Ricardo Amaral é o cabeça de lista escolhido para avançar por Setúbal.
No programa eleitoral, a Nova Direita defende “uma nova Constituição fundadora de uma democracia de futuro”. O partido fundado por Ossanda Liber preconiza “a transição para um sistema político presidencialista, mais robusto e independente de agendas partidárias”.
Fonte: O NOVO